Como reduzir o turnover em instituições de saúde sem perder qualidade assistencial
- Cibele Sinico

- 20 de ago.
- 2 min de leitura

Ao longo da minha trajetória em Gestão de Pessoas e no apoio a instituições de saúde, percebi que a rotatividade de profissionais é um dos maiores obstáculos enfrentados por hospitais, clínicas e laboratórios.
O turnover impacta muito além das métricas de RH: ele afeta a qualidade do atendimento, a segurança do paciente e o clima organizacional. Cada saída de um colaborador gera custos, sobrecarga para quem permanece e, muitas vezes, perda de conhecimento valioso que não pode ser registrado em manuais ou sistemas.
Mas reduzir a rotatividade é possível. E mais: pode se transformar em um dos maiores diferenciais competitivos de uma instituição de saúde.
O impacto real do turnover na saúde
Quem já esteve à frente de times na área da saúde sabe que a rotatividade traz consequências profundas, como:
Custos elevados com recrutamento e treinamento.
Risco de queda na qualidade assistencial por falta de continuidade no cuidado.
Sobrecarga das equipes, aumentando a chance de burnout.
Perda de engajamento quando os profissionais não enxergam estabilidade e valorização.
Esses impactos não afetam apenas a gestão, mas também pacientes e famílias que esperam acolhimento e confiança no atendimento.
Principais causas da alta rotatividade
Na minha experiência acompanhando instituições, percebo que os motivos mais comuns são:
Escalas e jornadas exaustivas.
Falta de valorização e reconhecimento.
Lideranças despreparadas para lidar com pressão.
Comunicação ineficaz e desalinhamento de expectativas.
Poucas oportunidades de desenvolvimento e crescimento.
Cada instituição precisa compreender a sua realidade para atacar os pontos que mais pesam na permanência ou saída de colaboradores.
Estratégias que fazem diferença
Reduzir turnover exige consistência e visão de longo prazo. Algumas práticas que costumo recomendar e aplicar com clientes da EmpregaSaúde incluem:
1. Recrutamento especializado e assertivo
Avaliar não só competências técnicas, mas também perfil comportamental e alinhamento cultural. Isso diminui frustrações e reduz desligamentos precoces.
2. Desenvolvimento de lideranças
Um líder pode ser o motivo pelo qual um colaborador fica ou sai da instituição. Investir em treinamentos de liderança humanizada é essencial para o engajamento.
3. Reconhecimento constante
Profissionais da saúde precisam sentir que são vistos. O reconhecimento pode ser feito por meio de feedbacks frequentes e valorização de conquistas individuais e coletivas.
4. Planos de crescimento
Oferecer caminhos de evolução profissional dentro da instituição é um fator-chave para retenção.
5. Cuidado com o bem-estar
Instituições que implementam escalas humanizadas e iniciativas voltadas à saúde mental demonstram respeito e valorização pelos seus profissionais.
Como profissional da área de Psicologia, Coaching e Gestão de Pessoas, vejo diariamente o impacto que a valorização humana tem nos resultados organizacionais. Reduzir o turnover não é apenas cortar custos: é fortalecer equipes, melhorar o clima e garantir que o paciente receba o melhor cuidado possível.
Na EmpregaSaúde, trabalhamos justamente para apoiar instituições de saúde nesse processo, ajudando a criar ambientes mais estáveis, engajadores e produtivos.
Se a sua instituição enfrenta desafios com rotatividade, podemos ajudar.
Entre em contato e descubra como transformar a gestão de pessoas em um diferencial estratégico.

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