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Paternidade e carreira em saúde: desafios invisíveis que ninguém fala

  • Foto do escritor: Cibele Sinico
    Cibele Sinico
  • 6 de ago.
  • 2 min de leitura
paternidade-e-carreira-em-saúde-desafios-invisíveis-que-ninguém-falaImagem: Banco de imagem Canva
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Por Cibele Sinico, Tempo de leitura: 3 min


Ser pai é uma das experiências mais transformadoras da vida. E também uma das mais exigentes. Entre fraldas, escolas, noites mal dormidas e abraços que curam tudo, pais vivem uma jornada de entrega emocional, física e mental. Quando o pai também atua na área da saúde, os desafios ganham ainda mais camadas.

Não estamos falando apenas de sobrecarga. O que muitos enfrentam é um conflito silencioso entre estar presente na vida dos filhos e manter o desempenho profissional esperado.



O profissional que cuida, mas não pode estar presente

Muitos homens que trabalham em instituições de saúde lidam com um dilema real: como equilibrar plantões, metas e responsabilidades com o desejo de acompanhar de perto a criação dos filhos?

Ainda vivemos sob o peso de uma cultura que historicamente vê os homens como provedores e as mulheres como cuidadoras. Apesar de isso estar mudando e cada vez mais casais dividirem as responsabilidades, muitos pais que escolhem viver uma paternidade ativa sofrem resistência ou julgamento, inclusive dentro do ambiente de trabalho.

Demonstrar que se deseja estar mais presente na vida dos filhos ainda pode ser visto como falta de ambição ou comprometimento profissional. Essa pressão silenciosa impede muitos homens de exercerem plenamente a paternidade e os afasta de uma das experiências mais ricas em desenvolvimento humano.



Paternidade ativa também é competência de liderança

Estar envolvido na criação dos filhos desenvolve habilidades que fazem diferença no dia a dia profissional. Entre elas:

  • Escuta ativa

  • Inteligência emocional

  • Negociação

  • Gestão do tempo

  • Empatia

Pais presentes tendem a se tornar líderes mais humanos e eficientes. Mas para que isso aconteça, é preciso que o ambiente profissional reconheça e valorize essa escolha.



Qual o papel do RH nesse cenário?

As instituições de saúde precisam discutir esse tema com seriedade. A forma como a paternidade é tratada dentro de uma organização revela muito sobre a maturidade da sua cultura.

Algumas práticas que fazem diferença: ✔ Incentivar licenças-paternidade mais amplas ✔ Acolher a divisão de responsabilidades familiares ✔ Flexibilizar escalas em momentos sensíveis, como nascimento ou adoecimento dos filhos ✔ Criar espaços de escuta sobre masculinidades, cuidado e equilíbrio

Essas ações não são apenas benefícios. São estratégias de retenção, engajamento e humanização das relações de trabalho.



A saúde começa dentro de casa e continua nas instituições

Neste Dia dos Pais, vale uma reflexão importante. Será que a sua instituição apoia os profissionais que desejam ser pais presentes, sem julgamentos ou barreiras?

A resposta a essa pergunta pode revelar muito mais do que você imagina.



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