Por que tantos profissionais estão desistindo da liderança e o que as instituições de saúde podem fazer a respeito
- Cibele Sinico
- 4 de jun.
- 2 min de leitura

Por muito tempo, ocupar um cargo de liderança foi considerado o passo natural na carreira de quem se destacava. Era o destino esperado para profissionais talentosos, dedicados e comprometidos com os resultados da organização. Porém, essa realidade está mudando, e isso merece atenção.
Cada vez mais, profissionais qualificados olham para as posições de liderança e preferem seguir outro caminho. E não é por falta de preparo, competência ou ambição. A questão está, principalmente, no ambiente e no modelo de liderança que as organizações oferecem.
O problema não está nas pessoas, mas no ambiente que construímos
O modelo tradicional de liderança, especialmente no setor da saúde, tornou-se um espaço de sobrecarga, pressão constante e reconhecimento insuficiente. Para muitos, liderar significa abrir mão do equilíbrio entre vida pessoal e profissional, lidar com cobranças desproporcionais e assumir responsabilidades sem o suporte necessário.
Nos processos seletivos e mentorias realizadas pela EmpregaSaúde, é comum ouvir relatos como: “Quero crescer, mas não quero ser líder.”
Esse comportamento revela uma tendência preocupante. Quando os ambientes de trabalho desencorajam a liderança, talentos se afastam antes mesmo de tentar. Isso enfraquece as equipes, sobrecarrega os poucos que permanecem e limita o potencial de inovação e evolução das organizações.
É hora de repensar a experiência de liderar
Mais do que formar novos líderes, as instituições precisam se perguntar que tipo de ambiente estão oferecendo para quem assume essas posições. Um espaço onde liderar signifique inspirar, colaborar e construir soluções em conjunto, e não apenas carregar o peso das responsabilidades.
Se o objetivo é atrair e manter bons líderes, é fundamental investir em ambientes mais humanos e colaborativos, oferecer apoio emocional, equilibrar expectativas e valorizar o desenvolvimento pessoal e profissional. Isso faz diferença não apenas para os líderes, mas para toda a instituição.
No setor da saúde, a urgência é ainda maior
O ambiente hospitalar e assistencial é naturalmente desafiador. Além das pressões administrativas e financeiras, há a responsabilidade direta sobre vidas humanas. Por isso, a liderança nesse setor precisa ser ainda mais preparada, equilibrada e apoiada.
Instituições que investem em líderes bem orientados garantem não apenas equipes mais produtivas, mas também profissionais mais motivados, ambientes saudáveis e, consequentemente, melhores resultados assistenciais.
Na EmpregaSaúde, acreditamos que liderar precisa voltar a ser um espaço de crescimento, aprendizado e propósito. Isso depende de ambientes mais acolhedores e de uma cultura organizacional que valorize o lado humano da gestão.
Se a sua instituição deseja repensar esse caminho e investir no desenvolvimento de líderes preparados para os desafios do setor da saúde, conte com a nossa equipe.
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Vamos conversar.
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